domingo, 17 de junho de 2012

Dupla Jornada

 A foto é do Tumblr da Pusheen.Aquela gata,sabem?heheh~
Ela acorda cedo, cuida do filho e da casa ao mesmo tempo. Atende o telefone e lava a louça... ao mesmo tempo. Tem que passar no banco - que fecha às duas - e pagar umas contas atrasadas. E por falar em atrasada, a cunhada que cuida do seu filho ainda não chegou.
Assim que a cunhada chega, a moça sai de casa correndo: tem que chegar na escola onde dá aula em tempo récorde. Cada minuto de atraso significa menos dinheiro no fim do mês. Chegando na escola, logo avista a mãe que tem que atender. Pede desculpas pelo atraso e ouve um milhão de reclamações.Pela primeira vez, entende o lado da mãe. Ser mãe muda tudo.
A aula corre tranquila. Chega a noite e a moça se vai. Chegando em casa, prepara a janta e espera o marido chegar da entrevista de emprego. Cuida do filho e agradece à cunhada. O marido chega e revela que já jantou. Ela come sozinha.
Finalmente chega a hora de dormir. Reza e tem um sono tranquilo. Pelo menos até seu filho acordar às três...
[Depois de algum tempo, voltei a postar. Essa estava no meu caderno de Geografia, só esperando pra ser digitada!]

sábado, 26 de maio de 2012

Deus é Fiel

Peguei essa foto no We Heart It, mas é da Gabriela Teixeira.
 Será mesmo que Deus é que é fiel? Fico pensando se não é o contrário: somos fiéis a Deus e ele não precisa ser fiel a nada. Ué.
Ou talvez a frase seja de um corinthiano. Religioso, trouxe para sua torcida um novo torcedor: Deus. Será que Ele não preferiria ser palmeirense? Talvez santista, ou são-paulino... ou mesmo um time menos conhecido: torcesse para o Quinze de Jaú ou o de Piracicaba. Seria uma boa ação. Ele, que está sempre em todos os lugares, ouvindo tudo e atendendo milhões de preces por segundo, pode torcer para todos os times. Ou para nenhum, afinal deve ser tanta preocupação criar um pessoal tão problemático como a gente que é da "raça humana"! Não sobra tempo.
Deus é capaz de não torcer para nenhum time. Ignorar a existência deles e ser imparcial ao guiar torcedores a não gritar todas as vezes que o juíz rouba. Talvez Ele algumas vezes se converta em um homem de trinta e poucos de camisa do time para assistir uma partida, quem sabe? Sendo assim, tome cuidado com quem briga: pode ser um Deus camarada que resolveu ver de perto o comportamento de seus filhos.
Ele pode estar aqui do meu ladinho, sentado em sua própria cadeira e me inspirando. Dessa vez, sem camisa de time nem terno: talvez uma bata simples e mal costurada que mostra que quem está lá em cima não se preocupa com essas vaidades pequenas. Talvez calça jeans e blusa, contrariando o pensamento comum de que Deus não anda bem vestido por aí. Se eu o encontrar na rua, não saberei que é Ele. Deus se camufla muito bem por aí, acredito eu. Mas com certeza Ele, de novo, vai inspirar uma crônica. Sobre qualquer outro assunto, dessa vez.

domingo, 29 de abril de 2012

Dos Esquecimentos...

Essa imagem também foi achada no We Heart It.
Fui ao mercado. Já com o carrinho cheio, olhei para a lista de compras. Tudo OK. Por que eu tive a impressão de esquecer algo?
Fiquei pensando. Um milhão de coisas me passaram pela cabeça. Já pensou um cientista esquecer a invenção? Um médico esquecer uma cura? Um chef de cozinha esquecer o ingrediente principal?
E nesse devaneio me lembrei. Eram só as mexiricas, que estavam com um jeitão todo bonito, pedindo para serem levadas. Ufa!
[A crônica é pequenina mas me fez pensar um pouco. Sei lá. Imaginei ela agorinha,ao pensar nas mexiricas no quintal.]

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Tranquei


Essa aqui também tava no We Heart It.
E naquele dia, numa sala de aula da faculdade, percebeu que estava fazendo tudo errado. Como assim, que contas eram aquelas? A moça acabou percebendo também que nem sabia o que estava fazendo. Deixara seus sonhos sumirem com o tempo, não lutara, estava acomodada. "E tão jovem, fazendo isso!", pensou. Trancaria a faculdade em algum momento, com certeza: Matemática não era para ela. Justo ela, que não se importava com fatores alterando produtos, nem tratores alterando viadutos, e sim que bela história daria aquilo tudo?
Desde pequenininha sabia o que ia ser: escritora, sem nem pensar em outra coisa. Como havia se deixado levar por aquele curso tão diferente do que gostava? Como se apertaria num terninho elegante e apresentaria um milhão de equações mostrando algo como economia para os diretores de uma empresa?
Chegou em casa e logo foi perguntada pela mãe sobre a faculdade.
- Não volto lá mais, não. Teve confusão. Com polícia e tudo.
A mãe, surpresa, apenas balançava a cabeça, pedindo mais detalhes.
- Sabe aquela polícia que fica dentro do coração? Aquela lá que cuida dos desejos e sonhos e às vezes coloca eles numa prisão? Então, os meus disseram que a minha prisão estava muito cheia e ia custar muita felicidade pra trancafiar mais sonhos lá dentro. Disseram também que um anônimo pagou a fiança do sonho de ser escritora.
- E o emprego, espertinha?-Disse a mãe, já não tão surpresa. Estava irritada com o jeito de poetisa da filha.
- Continua o mesmo. Fazer meio-período na venda do Seu Zé não precisava da faculdade. Ah, hoje não vou querer comer um lanche. Vou estar ocupada escrevendo mais, quero mandar algo para a editora. E vai ser à moda antiga.-Ao terminar de dizer, sorriu.
A vida era complicada, sim. Mas eram momentos como aquele que não podiam ser engolidos por essa complexidade que todos têm mania de impor. Às vezes trancar uma faculdade e tentar outras algum dia é o maior bem que alguém faz para a vida.
-Então trancou a faculdade mesmo?-Perguntou a mãe, numa reza em segredo para ser uma pegadinha e a filha mostrar o caderno com um resumo de 5 folhas sobre a aula do dia.
-Não diria trancar... soltei. Algum dia uma pessoa pega pra ela, pode ver. Coisa trancada só deixa a gente triste.
E então a mãe viu que não adiantava mais nada. A filha era cabeça duríssima, cheia de teimosias, para quê lutar contra? Além disso, lá no fundinho essa mãe sempre torceu pela felicidade de sua filha. Se essa era a felicidade... "Vai entender?", pensou a mãe. "Jovens... eu ficava com as contas, mas se ela prefere escrever eu não posso fazer nada.", completou. Continuou a cantar uma música baixinho enquanto secava os pratos.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Andei pensando em criar outro blog...


A foto eu peguei no We Heart It.
E aí nasceu esse aqui. Quero postar textinhos que imagino do nada.
Sou a Ju, grande fã de bons livros e da internética Silmara Franco. Gosto de escrever, principalmente crônicas. Ouço música todo dia, não vivo sem. Queria aprender violão - esse já tentei, não deu certo - e teclado ou piano. Além de aspirante a escritora de crônicas sou aspirante a fotógrafa. Ah, e eu tenho 11 anos. 11 pra 12, ok?
Tenho outro blog, o Dandelion, que pausei por falta de inspiração. Quero deixar esse mais livre, escrever sem compromisso. Sorte pra mim!
E você, leitor, espero que não desanime desse blog. Incentivo é sempre bom!